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Um balanço parcial divulgado pelo Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba indica que 58 corpos não identificados, que estavam guardados nas câmaras frias, foram sepultados até o dia 30 de março. Os cadáveres enterrados representam quase a metade dos 119 que se amontoavam, quando as denúncias de armazenamento inadequado de corpos vieram à tona, no dia 17 de março. A previsão da direção-geral do órgão é de que outros dez não identificados sejam sepultados até o fim da próxima semana.

O diretor-geral do IML, Porcídio D’Otaviano de Castro Vilani, disse que está tomando medidas administrativas para que o volume de cadáveres sem identificação nas câmaras frias permaneça dentro de uma média de 60. De acordo com a legislação, esses corpos devem permanecer no IML por 30 dias. Se não forem reclamados pelos familiares, o órgão deve solicitar à Vara de Inquéritos Policiais autorização para sepultamento. "No 31º dia que o corpo já estiver aqui [no IML] já vamos entrar com o pedido para sepultamento", garante Vilani.

O Serviço Funerário Municipal anunciou na quinta-feira a abertura de 80 vagas em cemitérios da capital para o sepultamento de não identificados. Dez devem ser disponibilizadas na segunda-feira. Outras 70 deverão ser criadas no dia 15 de abril. "Com isso, chegaremos a uma situação de normalidade no acondicionamento de cadáveres, em que os corpos não identificados poderão ser armazenados individualmente", avalia o diretor-geral do IML. Os enterros deste mês serão feitos no Cemitério São Pedro, no bairro Umbará. A câmara fria central deverá ter a capacidade ampliada de 46 para 69 corpos. O IML conta ainda com um anexo com capacidade para 12 cadáveres e uma câmara fria para putrefeitos.

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