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| Foto: Arquivo/Comarca de Valdejalón

Quando você tem 12 anos, a vida pode ser bem difícil. A adolescência é uma fase que pode ser dura para algumas pessoas, mas que deveria ser levada com bom humor por todas. Para ajudar adolescentes a resolver os “problemas” desta fase da vida, a espanhola María Frisa, que já ganhou mais de 80 prêmios literários desde 1999, escreveu um manual. Em 75 Conselhos para Sobreviver na Escola – Manual Patenteado por Mim Mesma para Facilitar a sua Vida, a personagem Sara, inspirada na filha da autora, conta suas dificuldades com pais, irmãos mais velhos e colegas. O livro, lançado no fim do ano passado em todo o Brasil, promete, além de conselhos, boas risadas.

Em seu diário, Sara tem de lidar, entre outros pequenos dilemas, com as expectativas de outro ano no colégio, as provocações da menina mais popular e o ciúme da melhor amiga quando ela arruma seu primeiro namorado. Prestes a entrar na sexta série, a personagem expõe seus tropeços e preocupações, às vezes sem motivo. O romance infantojuvenil é a estreia da autora no Brasil. Confira o que María Frisa conta sobre o livro:

A criação do livro surgiu de suas experiências pessoais?

Não. Quando eu ia à escola, as coisas eram muito diferentes de como são agora. A ideia surgiu porque eu tenho uma filha da idade da Sara [personagem do livro] e, ao escutar todas as histórias engraçadas que me contava, ao conhecer seus amigos e professores, pensei que poderia escrever um livro sobre sua vida de uma maneira divertida.

Na tradução, o livro foi adaptado de alguma maneira à cultura brasileira?

Não posso assegurar, mas sei que, em cada país em que foi traduzido, houve adaptação cultural.

Há conselhos universais para as crianças e os adolescentes?

Creio que sim. São os que Sara dá às crianças neste livro. De outra forma, não estaria publicando em tantos países da Europa, Ásia e América. Além disso, as crianças me escrevem de diferentes países dizendo o quanto gostam e se sentem como Sara.

75 conselhos para sobreviver na escola é também uma crítica ao sistema educacional?

A intenção do livro não é ser uma crítica, mas sim que se reflita em uma certa crítica.

O objetivo do livro é ajudar os adolescentes a encararem com humor os problemas ou apresentar soluções práticas às dificuldades atuais?

No livro, há conselhos dos dois tipos, muitos para ajudá-los a não dramatizarem situações, por exemplo, quando surge uma espinha, e outros com soluções que podem ser úteis até para conseguir mais presentes no Natal.

Que conselhos destacaria para os leitores?

Encarar com humor as coisas que acontecem e aprender que suas opiniões são tão importantes como a de pessoas populares. É fundamental também dar a importância à amizade e se dar conta de que todos temos um talento, um “dom”, e que devemos encontrar o nosso.

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