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Quando o assunto é o Centro de Curitiba, há opiniões para todos os gostos. Mas em um ponto todos parecem concordar: a falta de segurança é o que mais atrapalha o comércio e o movimento na região. Para o coordenador do projeto Centro Vivo da Associação Comercial do Paraná (ACP), Jonel Chede, investir em segurança é o primeiro passo para recuperar a região central. "Temos que levar em conta que 140 mil pessoas passam diariamente pela Rua XV", afirma. "Precisamos de mais investimentos. À noite, nas tardes de sábado e aos domingos, a falta de segurança é o maior problema."

O presidente da Associação dos Lojistas da Rua das Flores, Jaques Rigler, acha que falta apoio por parte do poder público. Para ele, ações simples como a instalação de câmeras de monitoramento podem ajudar a resolver o problema. "As 14 câmeras que foram instaladas na primeira gestão do (ex-prefeito) Cassio Taniguchi (1996-2000) ainda estão lá. A promessa era de 35 câmeras", cobra Rigler.

O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) estuda a instalação de câmeras na Rua XV e na Avenida Marechal Deodoro. Atualmente, os equipamentos estão só na Rua XV. Segundo o arquiteto do Ippuc Ariel Stelle, coordenador do projeto Marco Zero da prefeitura de Curitiba, os estudos estão sendo feitos pela Secretaria Municipal de Defesa Social. Por meio de sua assessoria, a secretaria informou que os pontos ainda não foram definidos e que estão sendo estudados em conjunto com a Polícia Militar. Não há um prazo para os estudos serem concluídos.

Para Ariel Stelle, qualquer ação para reduzir a insegurança na região central passa por revitalização de pontos críticos. O primeiro objetivo é recuperar a área da Praça Generoso Marques, que há algum tempo era um dos principais pontos de tráfico de crack em Curitiba.

O Ippuc está intermediando parcerias com entidades e empresas a fim de recuperar o Paço Municipal, primeira sede da prefeitura de Curitiba. Só a restauração do prédio, que abrigou o acervo do Museu Paranaense durante 29 anos, custará cerca de R$ 5 milhões. "Com esse projeto, o perfil do comércio na região poderá se modificar ao longo do tempo. Onde há muitas pessoas, sempre há mais segurança."

Na região central, as principais ocorrências policiais registradas são de furtos, roubos, assaltos e tráfico de drogas.

Serviço: A Polícia Militar mantém rondas no Centro e mantém dois números de telefone celular do Projeto Povo: 9925-5236 e 9925-5253 (para a região do Alto do São Francisco).

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