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Frota paranaense

Número de motos cresceu 35% nos últimos cinco anos

Da Redação

A quantidade de motocicletas e motonetas que circulam pelo Paraná cresceu 35% nos últimos cinco anos. Com isso, são 1,1 milhão de veículos de duas rodas no estado, número que representa cerca de 20% da frota paranaense. Em junho, circulavam no Paraná 5.599.456 carros, ônibus, motos, tratores e caminhões. Os dados são do núcleo de estatísticas do Detran-PR.

De acordo com o levantamento, em todo o Paraná 40% dos condutores habilitados estão autorizados para a categoria A, que permite a pilotagem desses veículos. São 1,8 milhão de motociclistas, 20% deles mulheres. Os motociclistas paranaenses têm perfil bastante jovem: a maioria, 31,7%, tem entre 25 e 34 anos e 27,8% deles está na faixa etária de 18 a 24 anos.

"Esses condutores são alvo de uma campanha permanente de educação para o trânsito, pelo grande número de acidentes graves em que estão envolvidos", afirma o diretor-geral do Detran, Marcos Traad.

A cada duas semanas, um óbito de motociclista é registrado em Curitiba em decorrência de acidentes de trânsito. Apesar disso, o número de condutores de motos que morreram em quedas ou colisões no primeiro semestre de 2012 foi 30% menor em comparação com os primeiros seis meses do ano passado. Os dados fazem parte de um levantamento divulgado ontem, Dia Nacional do Motociclista, pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran).

De acordo com as estatísticas, 14 motociclistas morreram na capital paranaense de janeiro a junho deste ano. Em 2011, foram 20 óbitos. No mesmo período, o número total de acidentes, com e sem vítimas, teve queda de 3,4%, passando de 1.619 para 1.564. O comandante do batalhão, major Valterlei de Matos, observa que a redução ocorreu mesmo com o aumento da frota de motos. Segundo dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), o número de motocicletas em Curitiba aumentou 3,5%, passando de 133,7 mil unidades em 2011 para 138,4 mil neste ano.

Segundo ele, a queda no número de mortes se deve a ações educativas e preventivas realizadas pela polícia com mais frequência.

Avaliação

O major ressalta que a maioria das mortes de motociclistas, 42,6%, ocorreram em cruzamentos. Segundo o policial, a análise dos dados revela que a imprudência é a maior causa dos acidentes que terminam com os condutores mortos. "Todos os cruzamentos em que foram registrados óbitos são sinalizados com semáforos ou placas. Se aconteceu o acidente, alguém errou", disse.

Os choques laterais, com veículos que ocupavam a mesma via, foram responsáveis por 15% das mortes. O horário comercial e os picos de entrada e saída do trabalho são os mais perigosos: quase 35% dos acidentes envolvendo motociclistas aconteceram entre meio-dia e 18 horas.

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