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7 de novembro de 06

A Fundação Zerbini não paga as complementações dos salários dos mais de 3.000 funcionários do hospital e o diretor executivo do Incor, David Uip, declara à Folha de S. Paulo que a entidade pode quebrar. A dívida é de R$ 245 milhões.

8 de novembro

As complementações e os salários são pagos, mas pelo segundo mês não são depositados os encargos trabalhistas. Plano de corte de gastos é anunciado e também a disposição de aumentar o atendimento de convênios.

9 de novembro

O governador Cláudio Lembo (PFL) diz ter intermediado um acordo com bancos para resolver a crise, o que não se confirmou.

A fundação manifesta intenção de reduzir o atendimento de pacientes graves do SUS.

12 de novembro

Após reunião com diretores e conselheiros do Incor e da Zerbini, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dá 48 horas para que os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Agenor Álvares (Saúde) apresentem solução para a crise. Mantega diz que convocará o BNDES, credor de R$ 120 milhões da dívida.

Zerbini pede refinanciamento e dinheiro novo ao banco.

13 de novembro

O secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, sugere que caso a fundação quebre, outras fundações de apoio do Estado poderão assumir o Incor

14 de novembro

Aldemar Sabido, diretor-presidente da fundação, pede que o estado de SP assuma a dívida.

O Ministério da Saúde informa não ter recebido qualquer projeto da fundação para a liberação de R$ 20 milhões em emendas parlamentares.

BNDES sinaliza que não sairá dinheiro novo.

15 de novembro

Fundação volta a ameaçar não pagar complementações de salários.

Promotoria do DF aponta suspeita de má-fé no gerenciamento de recursos públicos pela Zerbini no DF. Ministro da Saúde anuncia que os R$ 20 milhões demorarão para sair.

Ontem

Mantega anuncia em SP que problemas operacionais da Zerbini pedem estudo mais aprofundado para decidir sobrer efinanciamento de dívida.Lembo diz que são necessários estudos aprofundados para ajuda maior do estado e afirma que não haverá prejuízo ao atendimento, pois assumirá complementações de salários.

Para isso, repassará recursos extras do Orçamento do estado da ordem de R$ 2 milhões diretamente ao hospital, e não mais à Zerbini.

O Incor também passará a receber diretamente os recursos do SUS.

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