"Se alguém está se afogando, eu não vou dar aulas de natação; vou jogar uma bóia." A frase é de Onaur Ruano, secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. Nascido no Paraná, ele é um dos principais responsáveis pelo Fome Zero do governo Lula, incluindo o Compra Direta, que para muitos é a menina dos olhos do programa atualmente. "Felizmente, nós estamos superando esta visão de que esse tipo de política é assistencialista", afirma ele. "Reconhecer os direitos básicos das pessoas e fazer com que o estado atenda esse direito não é assistencialismo", afirma.
Para Ruano, programas como o Bolsa Família são necessários para atender apressadamente os que tem fome. O Compra Direta, assim como o Pronaf, porém, vai um pouco mais longe, por estar dando condições de pessoas sem muitas condições se desenvolverem por conta própria. "O grande desafio, agora, é garantir que isso se torne uma política pública e que não fique atrelado a um ou outro governo", opina.
Aumentar os recursos do projeto também é necessário. "Hoje temos cerca de R$ 500 milhões para comprar alimentos, ainda é necessário aumentar esse volume", diz Sílvio Porto, diretor de Logística e Gestão Empresarial da Companhia Nacional de Abastecimento.
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