Como os números não mentem, a Gazeta do Povo consultou todos os sorteios realizados em 18 anos de Mega-Sena para verificar se é verdade que os prêmios costumam acumular mais no fim do ano. A perspectiva de que neste sábado a loteria pague R$ 135 milhões (o maior prêmio de sua história, excluindo as Megas da Virada) alimenta especulações de que os ânimos dos apostadores são mais estimulados próximo do fim do ano.
Na verdade, o mês em que a Mega mais acumula é agosto. Desde 1996, quando começou a ser sorteada, foram 124 vezes em que a loteria não saiu para nenhum acertador no mês do cachorro louco. Já nos meses de outubro, novembro e dezembro foram 108, 109 e 104 vezes, respectivamente.
Para quem ainda conspira, dizendo que essas acumuladas suspeitas começaram a ocorrer nos últimos cinco anos, resta informar que ainda assim os últimos três meses do ano não registram mais casos de sorteios sem vencedores do que os demais períodos.
Agora vem a cereja do bolo para os especuladores. Sim, há uma incrível "coincidência" nos resultados da Mega nos dias derradeiros do ano. É nesse período que os concursos passam a registrar mais sequências de sorteio sem acertador. Aí a bolada aumenta para o concurso seguinte, estimulando as apostas.
Dos dez maiores prêmios já pagos pela loteria, excluindo as Megas da Virada, cinco foram nos últimos três meses do ano. Talvez essa situação esteja associada a uma vontade mais forte de apostar no fim do ano para mudar de vida.
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