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O corpo de Tayná da Silva, morta no final de junho em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, foi exumado ontem com autorização da Justiça. A nova necropsia, requisitada pelo Ministério Público (MP) na sexta-feira passada, foi feita por dois peritos do Instituto Médico-Legal. Após o exame, que durou pouco mais de duas horas e meia, o corpo foi novamente enterrado.

A diligência foi realizada no Cemitério Ecológico Jardim da Colina, em Colombo, onde Tayná está sepultada desde 29 de junho. De acordo com o promotor Paulo Sérgio Markowicz de Lima, que atua no caso, a exumação permitiu a coleta de informações importantes para elucidar o crime. "Não podemos dar detalhes do que foi obtido no laudo, mas o procedimento foi feito para examinar a existência de determinadas lesões, além de investigar a dúvida se teria havido ou não, afinal, violência sexual contra a garota", declarou o promotor.

De acordo Lima, o corpo da jovem seria exumado ainda na terça-feira, mas as condições meteorológicas não ajudaram. Além de aspectos técnicos, segundo ele, também foram levados em conta os pedidos da família de Tayná. A 1.ª Vara Criminal de Colombo, que autorizou a exumação, havia negado o mesmo pedido ao advogado Luiz Janiszewski, que representa os familiares.

Lima destacou, de qualquer forma, que a nova perícia não invalida nem desabona os exames feitos anteriormente. "O Ministério Público não está colocando em dúvida o trabalho feito pela Criminalística. O que buscamos foram apenas informações complementares", assegurou. Segundo ele, o Ministério Público ainda não acompanhava o caso à época da primeira necropsia, e a exumação serviu para reforçar convicções por parte dos promotores.

Novo prazo

De acordo com o promotor, o MP deve conceder um novo prazo de 30 dias para que a Polícia Civil conclua as investigações do caso. O inquérito sobre a morte da jovem, que atualmente está nas mãos do Ministério Público, deve voltar para a polícia amanhã, quando então passaria a valer o novo prazo. Como o processo sobre o caso Tayná corre em segredo de justiça, Lima não quis dar mais detalhes sobre as investigações.

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