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Como o título sugere, esta é a última coluna que publico nesta Gazeta do Povo, jornal que acreditou no meu trabalho e no qual pude publicar centenas de textos (alguns leitores chamam de crônicas) sobre nossa língua. Ainda não fiz um balanço do meu trabalho de colunista no maior jornal do Paraná durante esses anos.

Penso ter acertado um pouco, errado bastante, mas sempre com a vontade de fazer o melhor. E essa vontade tem uma razão bem simples: o respeito pelos meus leitores. Não vou mentir. Algumas críticas dirigidas a mim (e não às minhas coluninhas) me deixaram chateado. Mas, quase sempre, depois de refletir com calma, cheguei à conclusão de que poderia ter abordado o assunto de outro jeito, talvez menos contundente. Com mais objetividade, certamente.

O outro lado da história também precisa ser destacado. Tive o prazer de ter sido lido por muitas pessoas, que elogiaram, que criticaram (a abordagem), que sugeriram pautas. Conheci (virtualmente, é fato) seres humanos fantásticos, inteligentes, curiosos: professores, estudantes, juízes, engenheiros, advogados, escritores, linguistas... Todos com muito interesse pelas questões da nossa língua.

É mais que um simples interesse. É amor mesmo.

Por causa desse amor, creio que precisamos qualificar mais os debates sobre a Língua Portuguesa. Nossas convicções não podem obscurecer uma questão tão séria, de interesse de todos. Precisamos ler mais sobre o assunto, procurar nos livros de estudiosos como Carlos Alberto Faraco e Ataliba Castilho abordagens mais profundas. Mas também cultivar o hábito de consultar dicionários, bons materiais normativos, aqueles que conseguem resolver nossas dúvidas pontuais. Crase, por exemplo.

A minha última coluna não é bela, terna ou ardente. Não consumirá diamantes. Foi o que pude fazer para você, meu querido leitor. Feliz 2013!

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