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O abate do gado do Paraná com suspeitas de febre aftosa deve começar na próxima segunda-feira (6). A informação foi dada pelo superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Valmir Kowalewski, na manhã desta sexta-feira.

A avaliação do gado das seis propriedades, onde o ministério decretou focos da doença, e procedimentos administrativos seriam os entraves para o início do abate. "Como são seis propriedades, a comissão deve terminar só amanhã (sábado) a avaliação de todo o gado", disse Kowalewski. "Além disso, é necessário a autorização para o abate de todos os pecuaristas", completou.

O valor fixado por essa comissão será a quantia referente à indenização que receberão os seis pecuaristas. Caberá ao ministério e ao Fundo de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Fundepec/PR), em partes iguais, fazer o pagamento.

Em relação a valores, Kowalewski não acredita que este seja um problema. "Durante a última reunião os pecuaristas garantiram que não iriam contestar os valores", diz. A preocupação, apesar da garantia, existe - afinal André Carioba, dono da Fazenda Cachoeria, chegou a contestar o valor de R$ 1,28 milhões, mas acabou cedendo.

Outro entrave, segundo o superintendente, é a autorização do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, da realização da necropsia nos animais a serem abatidos. Apesar de ter garantido na quarta-feira em São Tomé (Noroeste do estado) que autorizaria, ainda não existe nada oficial.

A necropsia é uma exigência imposta pelos proprietários das seis fazendas, com exceção da Fazenda Cachoeira, para a liberação do sacrifício. A expectativa é confirmar, em novos exames, a inexistência de aftosa.

Veja a reportagem em vídeo sobre a preparação dos traalhos para o abate dos animais

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