• Carregando...

A Instrução Normativa n.º 108, baixada pelo Ibama no último dia 1.º de agosto, autorizou o abate de pombas silvestres da espécie Zenaida Auriculata, a "pomba-amargosa ou amargosinha" em 65 municípios do Paraná.

A bióloga do núcleo de fauna do Ibama em Curitiba, Melissa Medina, conta que o problema ocasionado pelas amargosinhas já era previsto desde o século passado, e é fruto da devastação das matas. Agora, uma das medidas é cobrar com maior rigor a reposição das matas ciliares e da reserva legal nas propriedades da região.

Segundo informações do escritório do Ibama em Londrina, um censo recente revelou a existência de aproximadamente 170 mil pombos no município. Os pássaros passam o dia em busca de alimento no campo, e à noite aparecem para dormir nas árvores da cidade. O problema é a sujeira nas calçadas, carros e a contaminação da água.

O controle populacional das pombas será feito por meio de captura e abate, sem limite de quantidade, e por pessoas credenciadas junto ao Ibama. "O abate se dará unicamente com a utilização de armadilhas de captura, catação e coleta de animais adultos, ovos e filhotes. É proibido o uso de bodoques, atiradeiras, fogo ou instrumentos que caracterizem maus-tratos aos animais", diz a norma.

Os produtos e subprodutos das pombas não poderão ser comercializados, e os pássaros também não podem ser transportados vivos. A autorização para o controle dos pássaros tem validade de um ano. Os produtores rurais interessados em abater as pombas devem protocolar o pedido nos escritórios do Ibama ou em algum órgão credenciado.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]