A reabertura imediata inviabilizaria a recuperação do Horto Florestal de Maringá. A constatação foi feita na manhã desta quinta-feira (18), durante audiência pública no Auditório Hélio Moreira, na região central do Município. De acordo com o advogado da empresa proprietária da reserva, a Companhia Melhoramentos, Erik Guedes Navriocky , o local depende da conclusão do plano de manejo e da realização das adequações necessárias para ser reaberto.
O horto foi fechado ao público em 2003 por ordem da Justiça, por conta do risco de degradação da área. "Precisamos resolver os problemas que motivaram a ação civil. Entendemos que há uma comoção pública, mas estamos trabalhando para atender a determinação da ação", declarou o advogado.
A Prefeitura e a Companhia Melhoramentos não deram prazos para a reabertura da reserva. Segundo o biólogo da Igplan e coordenador técnico do plano de manejo, Euclides Grando Júnior, há dois pontos principais que precisam ser resolvidos no local. Um deles é o remanejamento de espécies exóticas, tanto de plantas quanto de animais. É o caso dos macacos e quatis, que estariam causando desequilíbrio ambiental.
Outra questão prioritária é a execução de obras para contenção das erosões no local, ação que, inclusive, foi determinada pela Justiça. Grando explicou que a situação é agravada pelo fato de o horto estar em uma área que é ponto de encontro de duas bacias hidrográficas, a dos rios Ivaí e Pirapó, que naturalmente causam o processo erosivo. No entender do biólogo, as alternativas usadas atualmente para conter as erosões não resolverão o problema definitivamente.
Administração
Ainda durante a audiência, o secretário municipal do Meio Ambiente, Umberto Crispim de Araújo, informou que a Prefeitura ainda não definiu se a administração do horto será feita pelo poder público ou pela empresa proprietária da reserva. O advogado da Melhoramentos ressaltou que a companhia está disposta a discutir com a Prefeitura uma solução mais adequada.
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