A organização não governamental Associação Cristã de Assistência Social (Acridas), abrigo que atende 90 crianças e adolescentes, registrou em 2009 diminuição no número de adoções. A média de anos anteriores era de 15 e desde janeiro houve apenas duas. Para a diretora executiva, Regina Natália Souza Mendes, o CNA e a Nova Lei de Adoção ainda não proporcionaram melhorias aos abrigados.
Outro ponto levantado é que nem metade das crianças teve o poder familiar destituído, ou seja, estão num limbo jurídico. "O que mais temos são grupos de irmãos que ficam renegados nesse processo. É muito triste. Os adolescentes vêm nos questionar porque não encontramos pais para eles."
A presidente da ONG Recriar, Eliana Salcedo, conseguiu reduzir o estigma que as crianças mais velhas sofrem. A Recriar é um grupo de apoio à adoção e auxilia pessoas interessadas com reuniões e aconselhamento. "O que percebemos é que há um preconceito. Quando isso é quebrado temos sucesso. Os pretendentes precisam saber que o amor supera tudo". Ela diz que o maior receio é a violência que a criança já sofreu na família biológica porque os futuros pais têm medo de não dar conta dos possíveis conflitos. Iniciativas como essa são importantes para estimular a adoção tardia.
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