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O dia foi bem mais tranqüilo para os caminhoneiros que precisaram descarregar no Porto de Paranaguá, no Litoral do Paraná, nesta quinta-feira (11). A fila, que há dois dias atormentava os motoristas, acabou no final da tarde.

Segundo informações da concessionária Ecovia, que administra o trecho da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá, o momento mais crítico desta quinta-feira foi registrado pela manhã, quando o a fila de caminhões chegou até 12 quilômetros. Contudo, por volta das 18h, não havia mais um número considerável de veículos no acostamento da rodovia.

Na terça e quarta-feira, a fila chegou a mais de 25 quilômetros em alguns horários. A situação levou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a interromper a fila no fim da serra e criando uma segunda fila no Contorno Leste.

Cadastramento

O motivo da formação de fila durante os últimos três dias foi o cadastro que motoristas e caminhões têm que fazer para implantação de um novo sistema de controle que utiliza código de barras. O responsável pelo departamento de operações do porto, Clauber Candian, não acredita que o cadastro seja o responsável direto pela fila. "Esse cadastro nós começamos na sexta-feira. Só na terça que começou a formar fila, ou seja, a questão do protesto dos agricultores - que fecharam as ferrovias - está aumentando o número de caminhões que vem descarregar no porto", disse.

"Temos que levar em conta que 60% do farelo que chega do interior do estado para o porto de Paranaguá vêm de trem. Assim como 30% da soja. Como não tem trem, por causa do protesto, essa carga está vindo de caminhão, aumentando o fluxo", explicou.

O cadastro, que começou na sexta-feira passada, não vai terminar. "Cada motorista e caminhão que entrar no porto de Paranguá e não tiver o código de barra terá que, obrigatoriamente, fazer o cadastro. O motorista já cadastrado, porém, terá mais rapidez na entrada e saída do pátio do porto", afirmou Candian citando algumas vantagens deste novo sistema.

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