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O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) afastou ontem dois de seus funcionários, um deles lotado na sede em Curitiba e o outro no escritório regional de Guarapuava, na Região Central do estado. Eles estão sendo investigados no inquérito conduzido pelo Gaeco, do Ministério Público, que culminou em 68 medidas judiciais que começaram a ser cumpridas na Operação João de Barro, realizada terça-feira. A suspeita é de que um grupo de servidores, incluindo fiscais do IAP e agentes da Polícia Ambiental, encobriam crimes ambientais, como corte e transporte ilegal de madeira.

Segundo a assessoria de imprensa do IAP, o afastamento atende à decisão judicial, embora reforce que a decisão ainda é provisória. "Nenhum dos servidores do órgão está preso por corrupção ou má conduta nas suas atividades praticadas na instituição. Eles apenas foram chamados para prestar esclarecimentos à promotoria quanto às suas atividades profissionais realizadas nos anos de 2009 e 2010", informa a nota do IAP. Os nomes dos servidores não foram divulgados. Se forem condenados, os funcionários do IAP vão responder a processos administrativos e medidas legais cabíveis. A portaria que afasta os servidores será publicada hoje no Diário Oficial do estado.

A assessoria de imprensa da PM informou que nove policiais foram submetidos à condução coercitiva, quatro deles da reserva. A operação culminou no fechamento de uma madeireira em Tibagi e na prisão de quatro pessoas em flagrante por porte de arma de fogo. A investigação já dura 10 meses e a suspeita é de que o esquema de corrupção e de crimes ambientais esteja ocorrendo desde 2010.

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