No início deste mês, o padre Júlio Lancellotti negou ter desviado recursos de organizações não-governamentais (ONGs) e declarou que não manteve relacionamento sexual com o ex-interno da Febem Anderson Marcos Batista. Ele fez um pronunciamento para fiéis na porta da sua casa, em São Paulo, no Dia de Finados, 2 de novembro, e foi muito aplaudido.
Lancellotti garantiu que nunca teve acesso a nenhum recurso da entidade Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto. Ele explicou que é conselheiro da entidade. Também afirmou que não tem acesso às contas da Casa Vida, de onde é diretor voluntário. A ONG, criada em 1991, acolhe crianças abandonadas portadoras do vírus da aids.
Nesse pronunciamento, o padre Lancellotti também falou sobre a gravação de conversas com Anderson, acusado de extorquir dinheiro do padre, antes de procurar a polícia. O padre ressaltou que ele poderia ter dito coisas que o comprometeriam, o que não ocorreu porque não haveria nada contra ele, alegou Lancellotti.
Ele criticou, ainda, a atuação da imprensa. Disse que quando a mãe do enteado de Anderson o acusou de abuso sexual contra o filho, o assunto foi "manchete de meia página dos jornais" e que quando ela negou, "foi uma chamada lá dentro, na décima página do jornal."
O padre Lancellotti afirmou que os que convivem com ele sabem de suas limitações e dificuldades. "Eu não sou perfeito. Eu não quero vender uma imagem de pessoa perfeita, porque quem convive comigo sabe das minhas limitações", completou.
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