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A fumaça do incêndio que atingiu uma das galerias da mina de carvão Ouro Negro, da Carbonífera Criciúma, em Forquilhinha, sul de Santa Catarina, intoxicou 23 pessoas na quarta-feira. Quatro estão na UTI do Hospital São José, em Criciúma, sendo que um deles é o soldado Giovani França, um dos bombeiros envolvidos no resgate dos mineiros. Outros seis estão internados no mesmo hospital.

O Hospital São João Batista, também em Criciúma, recebeu 13 mineiros. O quadro clínico deles é estável, já que não sofreram queimaduras ou fraturas. Todos deram entrada no pronto-socorro do hospital apenas com dificuldades respiratórias devido à intoxicação por monóxido de carbono.

De acordo com o capitão Alexandre Vieira, do Corpo de Bombeiros, maior dificuldade nas operações foi a concentração de fumaça no ambiente confinado da galeria. O resgate dos intoxicados contou com a participação de 35 bombeiros, que já liberaram a galeria para reparos e manutenção da empresa.

O fogo começou por volta das 9h30m na boca da mina. De acordo com o presidente do Sindicato dos Mineiros de Criciúma e Região, Edson do Nascimento, o incêndio foi causado pela correia da esteira que transporta o carvão para a superfície.

O acidente registrado na quarta-feira é o terceiro do ano ocorrido em minas de Santa Catarina. Em 5 de maio, uma explosão na mina Novo Horizonte em Lauro Müller, no Sul do Estado, matou dois mineiros.

Em 20 de junho, uma detonação no interior da mina Ouro Negro, local do acidente desta quarta-feira, matou um mineiro. Os outros 25 funcionários que também estavam no local não ficaram feridos.

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