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Um acidente provocou um engarragamento de 40 quilômetros, ontem de manhã, na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116), causando transtornos para quem viajava de Curitiba para São Paulo. Três pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida na colisão, ocorrida na noite de anteontem, no km 364 da rodovia, em Miracatuba, a cerca de 180 quilômetros da cidade de São Paulo. Dos três veículos envolvidos no acidente (duas carretas e uma caminhonete), dois estão registrados no Paraná: a Saveiro placa BNZ-6983, de Curitiba, e a Scânia placa BYC- 3563, de São José dos Pinhais.

A colisão ocorreu na Serra do Cafezal, entre Juquitiba e Santa Rita do Ribeira (SP), único trecho que ainda não foi duplicado na Rodovia Régis Bittencourt. Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Setcepar), 25 pessoas morreram e 136 ficaram feridas em 305 acidentes registrados no trecho no ano passado.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente interrompeu totalmente o tráfego de veículos na rodovia por cerca de oito horas. Uma das faixas foi liberada por volta das 5 horas de ontem, operando com mão dupla, e com isso, ocorrendo bloqueios temporários em cada um dos sentidos da estrada. A outra permaneceu interditada até as 10 horas, quando a circulação começou a ser normalizada.

Acidente

Segundo informações da PRF, a Scânia trafegava no sentido São Paulo/Paraná, quando o motorista bateu na traseira da Saveiro, tombou e colidiu de frente com o outro caminhão. Ele transportava chapas de ferro. Dos três mortos, dois haviam sido identificados até a noite de ontem – Marcos Lopes, que estava na Scânia, e Jeremias Fernandes de Lima, que estava na Saveiro.

Para Fernando Klein Nunes, presidente do Setcepar, o trecho da Serra do Cafezal é o mais perigoso do Sul do país. "O tráfego de caminhões é intenso, pois por lá passa toda a produção industrial rumo ao Sudeste. Então, veja a importância da rodovia que ainda não foi duplicada", disse.

De acordo com o Setcepar, a falta da duplicação causa ainda outros transtornos. A pista simples leva a atrasos nas viagens, principalmente quando a estrada precisa ser fechada por horas, por conta de acidentes, como o ocorrido anteontem. Há ainda o prejuízo econômico causado pela perda das cargas, e também dos veículos envolvidos, o que onera o custo dos seguros, alertou o presidente do Setcepar.

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