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Brasília – Embora o tempo para julgar um processo na Justiça Eleitoral costume ser menor do que no restante do Judiciário, as ações que pedem a cassação de mandato por crimes cometidos em campanha muitas vezes são concluídas às vésperas do fim do mandato do investigado.

A tendência tem sido essa nos casos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A avaliação de especialistas é que, se forem levadas adiante, as ações da oposição contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverão levar anos para ser concluídas.

Um exemplo desta morosidade é o caso do ex-governador do Piauí, Francisco de Assis de Moraes Souza, conhecido como Mão Santa. Ele foi acusado por abuso de poder econômico e político na campanha à reeleição, em 1998. A cassação foi decidida pelo TSE em novembro de 2001. Como governador, ele tomou medidas proibidas em ano eleitoral, como anistia do pagamento de contas de água e sorteio de material apreendido pelo governo.

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