• Carregando...
Paula Lima solta a voz na capital, nesta terça | Divulgação/Angélica Fenley Belich Assessoria em Comunicação
Paula Lima solta a voz na capital, nesta terça| Foto: Divulgação/Angélica Fenley Belich Assessoria em Comunicação

Um acordo fechado ontem entre a prefeitura de São José dos Pinhais, o governo do estado e a nova junta de administradores do Hospital e Maternidade São José dos Pinhais (HMSJP), o maior da cidade da região metropolitana de Curitiba (RMC), permitirá que a unidade de saúde mantenha-se aberta. Em reunião entre o prefeito Leopoldo Meyer, o secretário estadual de Saúde, Cláudio Xavier, e o provedor Christian Bundt – nomeado pela Associação Comercial, Industrial, Agrícola e de Prestação de Serviços da cidade (Aciap) para administrar a unidade –, ficou acertado que, a partir de junho, o hospital receberá de três fontes diferentes o total de R$ 300 mil mensais necessários para a sua manutenção.

Pelos novos convênios que serão assinados, o município repassará R$ 150 mil, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) R$ 100 mil e a Associação dos Amigos do HMSJP (que administra o Plano de Saúde São José dos Pinhais) R$ 50 mil. "A intenção é de que esses convênios sejam assinados por 12 meses", explica Bundt. Pelo convênio, a Sesa também montará no hospital nove novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – quando passarem a funcionar, o HMSJP terá 13 leitos desse tipo.

Além dos recursos do acerto, o conselho deliberativo também estuda a possibilidade de vender um terreno de 420 metros quadrados de propriedade do hospital, próximo da unidade. O terreno está avaliado em R$ 150 mil. "Talvez com os recursos dos convênios não seja necessário vender o terreno", aponta Bundt. Mas se isso ocorrer, o dinheiro será usado provavelmente para pagar dívidas trabalhistas.

Ontem, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral (Sindesc) entrou com ação de arresto dos bens do hospital na Justiça Trabalhista. O objetivo é garantir que, caso o HMSJP feche, a prioridade no pagamento dos passivos seja para os 220 funcionários.

Mesmo com o acordo, a partir de hoje o hospital não aceitará mais novos internamentos – os 15 pacientes que já estão internados seguem tratamento normalmente. Segundo Bundt, a expectativa é de que o serviço volte ao normal no prazo de uma semana, quando a situação deverá ser normalizada.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]