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Uma audiência na Justiça do trabalho entre representantes dos garis que estão em greve e a Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana do Rio), empresa que tem a concessão da limpeza de ruas no Rio de Janeiro, terminou sem acordo entre as partes nesta quarta-feira (18) e a greve dos trabalhadores deve seguir.

A paralisação dos garis no Rio começou na quinta (12). Eles pediram um reajuste de 40%, mas a Comlurb ofereceu inicialmente um reajuste de 7% - na audiência desta quarta (18), aumentaram um ponto percentual, dizem representantes dos garis.

Não são só garis que estão parados: além deles, também há trabalhadores de poda de árvores e de preparação de alimentos em creches e colégios da rede municipal.

Segundo o grevista Alexandre Veríssimo, durante a audiência no Tribunal Regional do Trabalho os garis tentaram chegar a um acordo que contemplasse um reajuste entre 10% e 15%, mas não alcançaram um número nesse intervalo. “Estamos frustrados, queríamos terminar com a greve”, afirma.

Segundo os trabalhadores, outro pedido, o de aumento do vale-refeição de R$ 20 para R$ 27, foi totalmente negado.

Eliese Pereira, outro grevista, diz que na sexta (20) a Justiça Trabalhista deve decidir se a greve é legal.

Para contornar os problemas de acúmulo de lixo, a empresa implementou um plano de contingência. Em nota, a Comlurb afirma que “o plano conta com o apoio de agentes da Guarda Municipal, Polícia Militar, Secretaria de Conservação, Secretaria de Ordem Pública, Secretaria de Obras, além de empresas terceirizadas de limpeza”.

Os grevistas acusam as terceirizadas de contratar menores de idade para recolher o lixo nas ruas. Em nota, a Comlurb afirma que essas empresas “são responsáveis pelo fornecimento de caminhões e mão de obra temporária, seguindo o estabelecido na legislação”.

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