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Quem não gosta do formato tradicional de academias não tem mais desculpa para permanecer no sedentarismo. O mercado oferece hoje inúmeras maneiras para manter a forma e melhorar a qualidade de vida que vão muito além do ficar "puxando ferro". Aqueles que se entediam com os movimentos repetitivos da musculação ou que não vêem sentido em caminhar horas em uma esteira, podem tentar algo um pouco mais inusitado como ficar pendurado de ponta cabeça em um trapézio ou pular em uma cama elástica.

O Circocan – International School of Circus, instalado há um ano na Academia Athletic Wellness, em Curitiba, oferece, entre outras, opções aulas de CircoFitness – uma modalidade que une malhação e diversão. Todos os exercícios são feitos em equipamentos circenses. Trapézios, tecidos acrobáticos, cordas e cama elástica são usados como meio de melhorar a definição muscular e o condicionamento físico.

O idealizador do Circocan é o canadense Shaye Patel, que tem oito anos de experiência no circo, já trabalhou como instrutor em diversas escolas e atuou durante seis meses no famoso Cirque du Soleil. Shaye conta que começou como a maioria das pessoas, fazendo apenas uma aula experimental. "Imediatamente amei o circo, o que mais me atraiu foi a complexidade e a beleza da arte", afirma.

O instrutor do Circocan, Pedro Mello e Cruz, explica que apesar dos exercícios do circo não serem focados em apenas uma parte do corpo como acontece nos exercícios da musculação, por exemplo, é possível dizer que cada modalidade fortalece mais uma região corporal. Segundo ele, o tecido acrobático ajuda a fortalecer a parte superior do corpo, como braços e costas, já a cama elástica trabalha a musculatura das pernas, enquanto que o trapézio define o abdominal e a região lombar. Pedro conta que por aula o aluno chega a perder de 300 a 500 calorias. O resultado aparece em pouco tempo. Três meses depois de iniciar as aulas é possível notar uma melhora significativa na flexibilidade, na capacidade de alongamento e na definição da musculatura.

O circo trabalha também a concentração, a autoconfiança e a consciência corporal. Pedro conta que muitos alunos chegam para a primeira aula totalmente descrentes de que serão capazes de fazer os exercícios. "O que a gente mais ouve é: não vou conseguir! Aí a gente diz que não pode falar que não sabe se não tentar, até o nome do circo exprime essa filosofia. Somos os Circocan e can em inglês significa poder", diz. O instrutor explica que nas primeiras aulas são passadas algumas técnicas iniciais e depois de duas semanas o aluno já está sabendo o básico de todas as modalidades.

Para Pedro uma das grandes vantagens do circo é a interação. Isso porque, durante as aulas, a maioria das atividades são feitas em grupo. "Não tem aquele clima de competição para ver quem faz mais séries, como às vezes acontece nas academias. Além disso, outra coisa legal é que aqui todo mundo chega desarmado, porque no começo ninguém sabe nada", diz.

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