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O superintendente do Núcleo da Região Metropolitana do Denarc, Walter de Brito Ferreira, que comandou as investigações, conta que a partir da prisão de três pessoas e da descoberta de um laboratório onde a droga era fabricada, a polícia chegou ao nome de João Paulo Lira Miranda, de 29 anos, e pediu sua prisão preventiva. "Segundo apuramos, ele era o fornecedor exclusivo da MD na cidade", conta Ferreira.

Segundo o policial, a MD chegava ao usuário ao valor de R$ 30. "A droga é bastante difundida nos Estados Unidos, mas lá é inalada sob a forma de pó, enquanto aqui era vendida em cápsulas", diz. O entorpecente inibe o apetite e o sono, além de causar alucinações, como mania de perseguição. "Os efeitos, segundo a perícia, são muito mais intensos que os provocados pelo ecstasy".

Miranda é empresário e dono de uma revenda de carros no Boqueirão. No momento do cumprimento do mandado de prisão, ele foi flagrado com três quilos de cocaína. Nesta terça-feira (10), o acusado foi encaminhado ao Centro de Triagem II, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.

Laboratório clandestino

No dia 19 de janeiro, a polícia descobriu um laboratório caseiro clandestino em Curitiba que produzia o MD, droga sintética até então desconhecida da polícia. Três pessoas foram presas.

A substância é de uso restrito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e é precursora da anfetamina. Um dos três presos, Rodolfo Jorge Nemer, 26 anos, apontado como o cabeça por trás da produção da droga, teria dito à polícia que parte da composição da droga era retirada de remédios descongestionantes nasais.

Para fazer a droga, Nemer teria estudado química em sites de língua inglesa. O laboratório, que era bastante rústico e composto com alguns materiais improvisados, estaria em funcionamento há um ano na casa de Nemer, no Bairro Alto.

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