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Atualizado às 19h55

Um dos acusado de espancar até a morte o representante comercial Antônio Carlos Savano (49) se apresentou, no início da tarde desta quarta-feira, no 5.º Distrito Policial de Curitiba, no bairro do Bacacheri. No dia 23 de dezembro, uma discussão resultou na morte de Savano em um posto de combustíveis na Rua Itupava.

Ramon Fernando Ribeiro foi formalmente indiciado por lesão corporal seguida de morte e vai responder o processo em liberdade. O delegado Gutemberg Ribeiro, que comanda as investigações, analisou o depoimento. "Na verdade o Ramon tentou explicar como foi a confusão e acusou o outro envolvido, Bruno Carta Bressan, de ser o real agressor do senhor Savano, contrariando outros depoimentos já tomados de testemunhas", afirmou.

A confusão teria começado porque alguns jovens, que estavam no posto, ficaram indignados com o envolvimento de uma terceira pessoa – chamada de Nei – com pedofilia. "Daí começou uma confusão, um disque-disque entre o Cristrian (sobrinho da vítima), Bruno, Ramon e o Nei. Savano tentou apartar uma suposta briga e acabou derrubado no chão, quando foi agredido até a morte", disse o delegado Ribeiro.

Para avançar no processo, o delegado afirmou que vai aguardar a chegada do laudo do Instituto Médico Legal (IML) que vai determinar a gravidade das lesões. Os laudos e os depoimentos das testemunhas vão ajudar a concluir quem realmente foi o agressor. "Assim que tivermos o laudo em mãos, vou convocar o Ramon e o Bruno para uma acareação, já que ambos se acusam veementemente", explicou.

Todos os envolvidos já foram identificados, mas a resolução para o caso deve demorar mais um pouco. "Somente com mais informações – baseadas no laudo do IML - e depois da acareação, saberemos e puniremos os culpados por esse crime", concluiu o delegado Ribeiro.

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