Continua, hoje, no Tribunal do Júri de Curitiba, o julgamento de Otaviano Sérgio Carvalho de Macedo, acusado de ser o autor do assassinato do empresário Almir José Hladkyi Solarewicz, proprietário de uma rede de lotéricas, ocorrido há cinco anos. Durante o dia de ontem, Macedo foi interrogado e o juiz Ronaldo Guerra iniciou a leitura do processo. Não há previsão para o fim do julgamento.
A morte de Solarewicz, das loterias Municipal e envolvido com o jogo do bicho, aconteceu na noite do dia 20 de setembro de 2000, no bairro Juvevê, em Curitiba. Ele foi abordado por dois homens armados quando chegava em casa um deles seria Macedo. Testemunhas viram o empresário tentar fugir quando foi surpreendido pela dupla e morrer no local ao ser alvejado por quatro disparos. A polícia acredita que uma terceira pessoa tenha ajudado os autores do crime na fuga. Macedo foi detido pouco tempo depois e aguardava julgamento na Prisão Provisória de Curitiba, no bairro Ahú.
Uma das hipóteses levantada pelos investigadores, na época, é que o crime tenha sido encomendado, com origem na disputa pela exploração das máquinas caça-níqueis em Curitiba. Solarewicz e sócios do interior do Paraná conquistavam amplo mercado com esses equipamentos em diversos estabelecimentos comerciais na capital.
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