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A Junta Médica Oficial do Poder Judiciário considerou o goiano Mohammed D`Ali Carvalho dos Santos, acusado de matar a inglesa Cara Marie Burke, psicopata. O laudo com a constatação foi entregue nesta segunda-feira (16) ao juiz da 1ª Vara Criminal de Goiânia, Jesseir Coelho de Alcântara, segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Esse resultado poderá reduzir de um a dois terços a pena do jovem, caso ele seja julgado e condenado.

O juiz ordenou que o laudo seja juntado aos autos e estabeleceu o prazo de cinco dias para a acusação e a defesa se manifestarem. De acordo com o TJ-GO, o Ministério Público (MP) ainda pode contestar o laudo e, se Santos for submetido a júri popular, os jurados podem desconsiderar o documento. O crime ocorreu em 26 de julho do ano passado. A denúncia do MP traz que Santos matou Cara, de 17 anos, a facadas num apartamento do setor universitário e a esquartejou.

Segundo o TJ-GO, dois psiquiatras e dois psicólogos assinaram o laudo. Eles analisaram os exames aos quais Santos foi submetido entre os dias 21 e 23 do mês passado e entrevistaram parentes e amigos dele. O documento, ainda de acordo com o tribunal, indica que o rapaz é um psicopata clássico - tem perturbação mental, personalidade antissocial e é de alta periculosidade.

O diretor da Junta Médica, psiquiatra Luiz Fernando Froés Fleury afirmou à corte que "a alteração que ele possui é algo que está na estrutura da personalidade e que não é passível de tratamento ou cura, pois não é doença". "É uma característica imutável que nasceu com ele e foi se moldando no decorrer de sua vida. A chance de ele reincidir é muito alta", disse.

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