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A Polícia Federal prendeu ontem o auditor fiscal da Receita Federal Alexandre Longo e o advogado C.A.W. Os dois são acusados de pedir propina a empresas. Em troca, prometiam não aplicar multas ou aliviar a punição.

A investigação começou há cerca de seis meses, após denúncia feita por um empresário da região que sofreu tentativa de extorsão. A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público e com a cooperação da própria Receita Federal, usou de escutas telefônicas para comprovar os crimes.

Segundo o procurador da República em Ponta Grossa Osvaldo Sowek Jr., o auditor não aplicava as multas ou colocava um valor menor do que o correto. "Outro modus operandis era fazer a fiscalização com falhas e aí o próprio advogado entrava na Justiça para derrubar a multa", conta. De acordo com Sowek, outros crimes podem ser descobertos após a análise dos documentos e computadores apreendidos. E mais pessoas poderão ser indiciadas.

O auditor e o advogado foram encaminhados à Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para responder a interrogatório. Depois, foram levados à carceragem do Centro de Operações Especiais da Polícia Civil. A prisão é preventiva e os réus ainda poderão pedir o habeas-corpus.

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