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As pessoas citadas pelo advogado Roberto Bertholdo no interrogatório disseram que a estratégia dele é tentar levar o caso para o Supremo Tribunal Federal (STF), ao citar o deputado federal José Janene, e de transformar a compra de sentença em crime eleitoral, numa espécie de tese "Delúbio" – referência ao ex-tesoureiro do PT.

A assessoria de Janene informou ontem que o político deixou de ser cliente do advogado há três anos. Segundo a assessoria, o deputado tomou conhecimento do assunto pela imprensa e o advogado dele tomará as providências necessárias.

Já o ex-deputado Tony Garcia contestou a versão de Bertholdo. "O dinheiro não foi campanha. Paguei R$ 600 mil de honorários. Tenho o recibo disso declarado no Imposto de Renda", rebateu. Segundo o advogado Antônio Augusto Figueiredo Basto, que defende Garcia, de sua parte não há nenhuma conspiração contra ele.

"Na verdade, o Bertholdo estava conspirando contra mim. Ele mandou me matar – tenho provas. É um sujeito perigoso, mandou torturar o sócio e grampeou o juiz federal. Se for colocado em liberdade, a minha vida corre risco. Não tenho motivo para conspirar contra esse camarada. Ele colocou pessoas atrás da minha família", afirmou.

O secretário estadual de Segurança Pública (Sesp), Luiz Fernando Delazari, não quis comentar sobre o dossiê dele encontrado com Bertholdo. A assessoria de imprensa da Sesp informou que é comum pessoas investigadas tentarem desqualificar o trabalho da polícia. Já o procurador de Sérgio Renato Costa Filho, ex-sócio de Bertholdo, não foi localizado para falar sobre o assunto. (JNB)

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