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Os três acusados de serem os autores da chacina de Guaíra vão a júri popular. A Promotoria de Justiça da cidade pediu 250 anos de prisão para Jair Corrêa, Ademar Fernando Luís e Fabiano Alves de Andrade. O crime ocorreu em setembro do ano passado, quando 15 pessoas foram mortas e oito ficaram feridas.

A decisão de levar o caso a júri popular foi tomada pelo juiz Wendel Fernando Brunieri na terça-feira passada e atende ao pedido do Ministério Público do Paraná. A promotoria foi notificada da sentença ontem. Os réus estão detidos preventivamente. Se não houver recurso, a previsão é de que os acusados sejam julgados em setembro.

O Ministério Público enunciou o trio, em 12 de dezembro, por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. A denúncia foi recebida no mesmo mês pela Justiça, que decretou a prisão preventiva dos suspeitos. A promotoria entendeu que os crimes foram cometidos com crueldade, sem chance de defesa para as vítimas, além de algumas delas terem sido torturadas antes de serem mortas.

O crime

O massacre, o maior da história do Paraná, foi cometido no dia 22 de setembro do ano passado. Entre os mortos havia uma mulher e uma adolescente. Alguns dos feridos se fingiram de mortos para escapar da execução. Uma mulher e duas crianças escaparam sem ferimentos.

O crime ocorreu em um sítio às margens do lago de Itaipu, na fronteira com o Paraguai. Os bandidos, todos encapuzados, foram ao local de barco. O motivo do crime seria uma dívida de R$ 4 mil entre narcotraficantes.

Jair Correia foi capturado no dia 15 de outubro, em Rosana (SP). Ademar Fernando Luiz foi preso do dia 21 do mesmo mês em Lucas do Rio Verde (MT). Três dias depois, a polícia prendeu Fabiano Alves de Andrade, em Itaquiraí (MS).

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