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Quatro rapazes acusados de envolvimento no ataque ao 5.º Distrito Policial de Maringá, no Noroeste do estado, foram detidos ontem pela polícia local. Eles seriam os responsáveis por montar e atirar bombas caseiras (popularmente conhecidas como coquetel molotov) que destruíram parte da delegacia na madrugada do dia 29 de agosto. "As investigações continuam para prender mais dois envolvidos e descobrir o que motivou a ação deles", afirma o superintendente João Osmar Evarini, da 9.ª Subdivisão da Polícia Civil.

Segundo Evarini, os quatro suspeitos foram detidos durante o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão em quatro residências e uma empresa da cidade. Com Ademir Vicente Dias, 20 anos, foi encontrada uma pequena quantidade de crack e ele acabou autuado por tráfico de drogas. Já Paulo Henrique Martins foi encontrado com uma arma sem registro, o que motivou a prisão em flagrante. Dois adolescentes de 17 anos tinham mandados expedidos contra eles e também foram apreendidos. Um deles teria delatado o grupo e contado como tudo aconteceu.

Na noite em que o atentado foi colocado em prática, todos os envolvidos se reuniam em um aniversário a duas quadras da delegacia, no bairro Parque das Grevilhas. Atendendo reclamações, policiais militares foram até o local para que o som fosse diminuído. Durante a festa, surgiu a idéia do ataque. O quarteto acompanhado do aniversariante e de mais um rapaz foram até um posto de combustíveis comprar gasolina para encher garrafas de cerveja. "Testemunhas contam que viram as bombas prontas antes do ataque", conta Evarini.

O superintendente ainda relata que, dias antes, Martins teria comentado em uma boate que tinha interesse em realizar uma ação semelhante. "Ele também responde um inquérito de homicídio naquele mesmo distrito", afirma.

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