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Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba | Divulgação/Grupo Jam
Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba| Foto: Divulgação/Grupo Jam

Dois anos após as denúncias, os acusados de racismo na internet foram ouvidos neste quarta-feira (3) em Londrina, no Norte do Paraná. As ofensas eram feitas contra funcionários do Hospital Universitário (HU) da cidade. Segundo informações do ParanáTV desta quarta, os médicos Alex Bruno de Souza e Fernando Borges Ribeiro não quiseram gravar entrevistas, por orientação dos advogados.

Em maio de 2005, os dois acusados ainda eram residentes no HU. Segundo a polícia, eles fizeram parte de uma comunidade de residentes, ex-funcionários e alunos no site de relacionamentos Orkut para agressões a funcionários do hospital e também a pacientes. Conforme mostrou uma reportagem do ParanáTV na época, os textos continham mensagens racistas. Uma delas sugeria a explosão do HU. De acordo com a Polícia Federal, um médico que estudou em Londrina e vive em São Paulo foi quem deu origem ao grupo.

A ação foi movida pela funcionária Odila Maria de Souza. Pela primeira vez, ela teve contato com os acusados. Odila não quis gravar entrevista, mas afirmou que não aceita fazer acordo e quer a punição dos médicos.

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) informou que em fevereiro deste ano concluiu as investigações internas sobre o caso. Oito residentes e dois alunos de graduação foram investigados. De acordo com a universidade, dois envolvidos foram repreendidos, outros dois receberam advertência, dois residentes foram absolvidos por terem se desculpado formalmente. Os demais foram excluídos do processo, por terem concluído o curso antes do fim das investigações.

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