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Brasília - Projeto de lei que propõe que pessoas negras possam incluir sobrenomes africanos além dos de família, após completarem 18 anos, fará parte dos debates da Câmara dos Depu­­­t­­­ados no retorno dos trabalhos legislativos. Aprovado no fim do ano passado na Comissão de Direitos Huma­­­­nos e Minorias da Casa, o projeto foi encaminhado para decisão conclusiva na Comis­­­são de Constituição e Justiça (CCJ). As informações são da Agência Brasil.

De autoria do deputado Edson Santos (PT-RJ), ex-ministro da Secretaria Especial de Pro­­moção da Igualdade Racial, e do deputado Nelson Pelegrino (PT-BA), a proposta institui o direito dos afrodescendentes de adotarem os sobrenomes africanos mesmo que não tenham origem familiar. Atualmente, a lei permite apenas que o cidadão "após ter atingido a maioridade civil poderá alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família".

Resgate

O que os dois deputados querem é acrescentar um parágrafo na lei para permitir que os afrodescendentes possam ter sobrenomes africanos. Na justificativa do projeto, é alegado que, ao longo dos anos, esses nomes foram sendo substituídos por outros de origem não africana. Com a mudança na lei, eles esperam resgatar o passado dos negros no Brasil.

A proposta já foi enviada para a CCJ, última instância pela qual deverá passar. Se for considerado constitucional, o projeto seguirá para o Senado.

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