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Celia Rodrigues, com a foto da filha Taise Rodrigues de 16 anos, que desapareceu dia 5 de janeiro depois de marcar um encontro pelo msn | HENRY MILLÉO / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Celia Rodrigues, com a foto da filha Taise Rodrigues de 16 anos, que desapareceu dia 5 de janeiro depois de marcar um encontro pelo msn| Foto: HENRY MILLÉO / Agência de Notícias Gazeta do Povo

A estudante Taíse Rodrigues Dias, 16 anos, de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, está desaparecida desde o último dia 5 de janeiro. Ela marcou encontro com o ex-vizinho Marco Aurélio Costa, 23 anos, pela internet e não foi mais vista. Cerca de 10 dias após o sumiço, a polícia encontrou o corpo de uma jovem na região rural do município. A mãe da adolescente desaparecida, Célia Maria Rodrigues, se submeteu à coleta de sangue para exame de DNA para saber se o corpo é o de sua filha. Costa também está desaparecido.

A coleta foi encaminhada para o Instituto de Criminalística em Curitiba, que não informou quando deve sair o resultado. O delegado responsável pelo caso, Jairo Luis Duarte de Camargo, afirmou que a polícia não descarta a hipótese de o corpo ser o da garota desaparecida, mas que não é possível afirmar nada por enquanto. Se o exame for positivo para o sangue de Célia Rodrigues, Costa pode ser considerado suspeito. Segundo Célia, a filha e Costa eram colegas.

O corpo foi encontrado sem roupas, enrolado em uma rede de descanso num matagal e próximo a uma mala de viagens. Pelo estado de decomposição, não foi possível identificar a causa da morte. Célia foi ao Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa para o reconhecimento, no entanto, não encontrou características de sua filha porque o rosto já está desfigurado. "Eu voltei em estado de choque para casa, não quero acreditar que seja minha filha, eu tenho esperança de que ela esteja viva e vai voltar", afirmou a mãe.

Taíse costumava sair apenas na companhia das amigas. Ela iria fazer o terceiro ano do ensino médio e nunca havia desaparecido de casa. Ela conheceu Costa quando ele era seu vizinho. Recentemente, os pais dele se mudaram para Curitiba e ele alugou uma casa num bairro próximo ao de Taíse. Segundo o delegado, Costa já havia ficado longos períodos sem se comunicar com os pais.

No dia do desaparecimento, Taíse falou ao pai que iria dar uma volta. Vizinhos viram quando ela subiu na motocicleta de Costa. A mãe resgatou o histórico do programa de conversas instantâneas da internet e viu que Taíse havia marcado um encontro com Costa. No dia seguinte ao sumiço de Taíse, ele foi à casa dos pais em Curitiba e disse que iria para uma praia. Desde então, conforme o delegado Camargo, os familiares de Costa não sabem de seu paradeiro.

Qualquer informação sobre o caso pode ser repassado para a Polícia Civil no telefone (42) 3219-2751 ou para a família de Taíse no (42) 3226-2125.

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