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A mãe de uma adolescente deficiente auditiva acusa três colegas de terem estuprado a menina. A mãe também afirma que a pedagoga da escola havia sido informada e nada teria feito a respeito por ser parente de um dos garotos. Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), a garota perdeu a virgindade com eles (à força). As informações são da Gazeta do Povo.

Os adolescentes participaram nesta terça-feira de uma audiência na Vara do Adolescente Infrator, no Tarumã, no Centro de Atendimento ao Adolescente Infrator (Ciaadi). Eles foram apreendidos no fim do mês passado pelo prazo de 45 dias. O advogado deles entrou com pedido de habeas-corpus no Tribunal de Justiça. Se for comprovado o crime de estupro, os três podem ficar três anos em um educandário.

Diante da gravidade dos fatos, o Ministério Público Estadual transformou a investigação da Delegacia do Adolescente Infrator e da Delegacia da Mulher numa espécie de ação penal aberta contra adolescente infrator. A representação feita pelo MP relata que os três a levaram para fazer lanche, mas que, ao chegar ao apartamento, passaram a agarrá-la, obrigando-a a manter relações sexuais com os três, na sala e depois no chuveiro. Ela contou para a família que durante o estupro foi segurada por dois para que o terceiro pudesse abusar, havendo depois um rodízio.

A mãe afirma ainda que outra garota pode ter sofrido abusos dos mesmos adolescentes. "Ela diz que outra menina está na mesma situação. O problema é que eles são parentes de professores e funcionários da escola, que tentam abafar o caso", complementa.

Outro lado

A advogada Márcia Regina Werner, que defende os três adolescentes, não quis comentar o assunto. "Não posso expor o caso. Só o juiz e o promotor podem falar sobre o assunto, porque o caso envolve adolescentes – é sigiloso."

Os adolescentes negam o abuso, dizendo que a garota teria concordado com o programa.

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