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Dono de um conhecido escritório de advocacia no Centro Cívico, o advogado Alexandre Lobo Pacheco teve a prisão preventiva decretada no dia 11 de junho, mas até agora não se apresentou à Justiça e nem foi localizado. Pacheco responde a, pelo menos, sete processos judiciais por ter ficado com o dinheiro de clientes que ele representava.

Apenas no escritório do advogado Rafael Pilatti, há 15 casos de pessoas que dizem ter sido prejudicadas por Pacheco. Especificamente no caso que gerou o pedido de prisão preventiva, o advogado, de posse de uma procuração, teria sacado cerca de R$ 920 mil depositados em uma conta judicial, e não repassado o valor à cliente. O dinheiro é relativo a uma ação movida contra uma escola de idiomas.

Em outros casos que estão sendo investigados, o advogado teria deixado de depositar valores repassados mensalmente por clientes ao seu escritório em contas judiciais. Essas contas eram vinculadas a ações que os clientes moviam e o dinheiro deveria ficar depositado nelas até que houvesse uma decisão. Em uma das situações sob investigação, o imóvel de um dos prejudicados chegou a ir para execução judicial.

A defesa de Pacheco informou que aguarda a decisão da Justiça sobre o pedido de revogação da prisão preventiva, previsto para ocorrer nas próximas horas desta quinta-feira (25), para então decidir qual a estratégia será tomada. “Esperamos uma decisão favorável ainda hoje. Acredito que meu cliente poderá responder em liberdade”, afirmou o advogado Flávio Lins, que representa Pacheco.

Questionado sobre as acusações que pesam sobre Pacheco, Lins disse que acredita na inocência do seu cliente. Ele, no entanto, preferiu não apresentar, neste momento, os argumentos da defesa.

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