A assessoria de imprensa do advogado Elias Mattar Assad, que defende a médica Virgínia Soares de Souza, presa na investigação de mortes de pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, em Curitiba, confirmou que o advogado vai entrar, na tarde desta segunda-feira (25) com um pedido de mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para ter acesso a uma cópia do inquérito completo do processo.

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Na semana passada, Assad teve acesso ao inquérito, mas reclamava que não havia obtido os áudios de interceptações telefônicas feitas pela Polícia Civil e que fazem parte do processo. Segundo ele, os "grampos" chegaram apenas em forma degravada, o que dificultaria a confirmação do contexto das conversas.

O advogado argumentou, na ocasião, que os áudios divulgados na imprensa em que a médica afirma querer "desentulhar a UTI" podem estar fora de contexto. Ele avalia que a frase pode significar apenas que a médica gostaria de abrir espaço para ter mais leitos na UTI.

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Conforme a assessoria do advogado Elias Mattar Assad, a defesa da médica organiza uma coletiva de imprensa a partir das 16 horas desta segunda-feira para esclarecer este e outros pontos que envolvem o processo.

Procurada pela reportagem, a assessoria a Polícia Civil do Paraná não foi encontrada para comentar a ação judicial do advogado da médica.

A direção do Hospital Evangélico também dará uma entrevista coletiva para esclarecer o assunto na tarde desta segunda-feira.

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