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Os advogados Milton Ribeiro de Souza e Luciano Cesconetto, defensores dos pais da criança, vão contestar o laudo entregue ontem à polícia pelo Instituto Médico Penal (IML). "Vou exigir uma nova perícia, feita por outros peritos, porque estão tentando transformar os meus clientes em monstros. É ridículo o perito falar que alguém poderia colocar o pênis no ânus de uma criança de sete dias. Alguém errou, o médico, o perito ou a delegada, mas os meus clientes são inocentes", afirmou Souza.

O advogado disse ainda que há a possibilidade de erro médico – durante o nascimento e a consulta para tratar da lesão. Ele também afirmou que o bebê tinha uma doença (não soube dizer qual), que não teria sido identificada pelo hospital, e que até a polícia cometeu erros durante a investigação. Segundo Souza, o pedido de prisão provisória estava equivocado porque se baseava na informação de que o casal tinha trocado de endereço e estava em local incerto, o que não ocorreu. Além disso, um pedido de habeas-corpus foi impetrado no Tribunal de Justiça para tentar colocar em liberdade os pais do bebê.

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