São Paulo Para tentar conter o clima de revolta entre os controladores de vôo, que ameaçavam entrar em operação padrão no carnaval, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, acenou durante a semana com uma gratificação para os militares de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil. A proposta da gratificação, estudada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, seria estendida também para outros oficiais das três Forças, mas não aos controladores civis. Para os controladores, trata-se de uma manobra, pois, segundo eles, uma gratificação desse valor e para tanta gente seria inviável.
Já o ministro da Defesa, Waldir Pires, telefonou para o presidente do Sindicato dos Profissionais do Tráfego Aéreo do Rio, Jorge Botelho, e pediu paciência aos controladores. No fim do dia, Botelho assinou nota com a Federação Brasileira de Associações de Controladores de Tráfego Aéreo. "Não há nem nunca houve qualquer tipo de articulação, movimento ou organização com o intuito de gerar transtornos à Circulação Aérea Nacional no período que compreende o feriado de carnaval ou em qualquer outro período no ano".
Atrasos
Até o início da tarde de ontem, os atrasos dos vôos chegaram a duas ou três horas, bem maiores que os da sexta-feira, de 1 hora a 1h15. As partidas e decolagens sofreram reflexos da sexta-feira, devido ao movimento intenso de carnaval.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) montou um esquema especial para este feriado, distribuindo 34 fiscais nos 15 aeroportos de maior movimento.
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