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São Paulo - Três helicópteros caem em cerca de duas horas

São Paulo – Três helicópteros caíram na tarde de ontem no estado de São Paulo. O último caso ocorreu às 16 horas, às margens da rodovia SP-322, em Ribeirão Preto. Segundo a Polícia Militar, a aeronave pegou fogo, deixando três pessoas com ferimentos leves. Ela havia saído de um heliponto ao lado do Novo Shopping, voou por poucos minutos e caiu. A aeronave pertence à empresa ABC Helicópteros, que informou que a causa do acidente será investigada.

Cerca de duas horas antes, outro helicóptero caiu em Mogi das Cruzes (Grande São Paulo). Duas pessoas que estavam na aeronave foram socorridas pela Polícia Militar antes da chegada dos bombeiros.

Pouco antes, às 13h50, outra aeronave, com quatro ocupantes, também caiu. Duas pessoas morreram e outras duas foram encaminhadas ao Hospital Albert Einstein, em estado grave.

São Paulo e Brasília – A operação-padrão dos funcionários do Aeroporto de Cumbica foi suspensa no fim da tarde de ontem, mas a ameaça de greve da categoria permanece. Francisco Lemos, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, disse que a decisão de suspender o protesto é uma "demonstração de boa-fé da categoria", já que a Infraero, a estatal que administra os aeroportos, convocou uma reunião para segunda-feira para discutir as reivindicações dos funcionários. Segundo Lemos, se não houver acordo, a categoria entrará em greve na terça, mantendo apenas 30% dos funcionários trabalhando.

Os aeroportuários começaram o movimento anteontem, utilizando no embarque de Cumbica apenas duas das seis máquinas de raio-x. Os transtornos para os passageiros foram imediatos e as filas chegaram a três horas.

No fim de tarde de ontem, quando o movimento foi suspenso, cada um dos dois terminais do aeroporto tinha três máquinas em operação. A única fila, no embarque internacional, chegava a 250 metros, com demora de até uma hora, tempo considerado normal para uma véspera de feriado.

Pela manhã, com apenas duas máquinas de raio-x em funcionamento em cada terminal, as filas de embarque para vôos nacionais chegavam a durar uma hora e meia.

O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, divulgou nota em que criticou a operação-padrão dos funcionários. "Esse tipo de atitude, que não fortalece o movimento sindical da Infraero, ainda traz a empresa ao foco de uma possível nova crise no setor da aviação civil, com danos que a nossa empresa não merece."

Segundo boletim divulgado pela Infraero às 19 horas, dos 1.525 vôos programados, 190 (ou 12,5% do total) estavam atrasados em mais de uma hora e 97 (6,4%) tinham sido cancelados. No aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde houve longas filas no embarque pela manhã, dos 181 vôos previstos, 19 (ou 10,5%) estavam atrasados e 6 (3,3%) tinham sido cancelados.

Em Congonhas, 14 (6,6%) dos 212 vôos previstos atrasaram mais de uma hora. Outros 18 (8,5%) foram cancelados. Em Campinas, no Aeroporto de Viracopos, não houve cancelamentos, mas 2 (11,1%) dos 18 vôos previstos tiveram atrasos superiores a uma hora.

Pane

Ontem, uma pane no fornecimento de energia elétrica no Rio de Janeiro provocou transtornos no metrô e no aeroporto Santos Dumont, pela manhã. No aeroporto Santos Dumont, uma queda de energia chegou a deixar o saguão e os balcões de check-in das empresas aéreas às escuras, segundo a Infraero. No aeroporto internacional Tom Jobim, a falha não foi percebida, segundo funcionários.

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