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Acusado de fazer cobranças indevidas, o diretor do Colégio Estadual Hilda Kamal, de Umuarama (Noroeste do estado), Adalberto Carlos Rigobello, foi suspenso do cargo por 30 dias pela Secretaria de Estado da Educação e poderá ser destituído após esse prazo, caso o recurso dele não seja acatado. Alunos, pais e professores se reuniram ontem na escola para iniciar uma passeata pela permanência do diretor no cargo, mas a chuva impediu o protesto. Uma comissão entregou um abaixo-assinado com 900 assinaturas ao chefe do Núcleo Regional de Educação, José Guilherme, pedindo o cancelamento da punição.

Guilherme informou que o processo administrativo contra o diretor tramita desde 2004 quando surgiram reclamações contra a mensalidade que os alunos pagavam para a Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) da escola. Outros problemas foram as cobranças pela publicidade nos muros, pelos atletas que treinam fora do horário de aula na escola e até por um seguro de vida para os 90 alunos do curso profissionalizante de Enfermagem.

Rigobello, que também é vereador em Umuarama, estava no cargo há 12 anos. Ele se diz inocente e afirma que, se tiver de sair, será de cabeça erguida, para reassumir as aulas de Educação Física em outra escola de Umuarama.

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