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Maddie desapareceu quando dormia com seus irmãos gêmeos | AFP PHOTO / Louisa Gouliamaki
Maddie desapareceu quando dormia com seus irmãos gêmeos| Foto: AFP PHOTO / Louisa Gouliamaki

Dois africanos foram presos nesta quarta-feira no Centro de Curitiba acusados de aplicar o golpe do "dólar pintado" em uma organização não-governamental (Ong) curitibana.

Segundo a polícia, Assane Seidou, 41 anos, nascido na cidade de Cotonou, na República de Benin, no centro-oeste do continente africano, e Metogbe Armel Ayihou, 26, sul-africano, da cidade de Bem, foram presos em uma lanchonete após conseguirem trocar supostas notas de dólares pintadas de preto que valeriam cerca de US$ 1,2 milhão por R$ 11 mil com a Ong.

Segundo o delegado Marcus Vinícius Michelotto, chefe da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC), este é o segundo caso deste golpe registrado no Brasil desde 2005 quando outros estrangeiros foram presos em São Paulo.

"Os golpistas procuram uma vítima e argumentam que na transação é normal o dólar estar pintado de preto para que possa entrar no país ilegalmente. Depois eles pedem uma quantia em real para que possam comprar produtos químicos que irão limpar o dólar e desaparecem com seu dinheiro", explica Michelotto.

O golpe, ainda segundo o delegado, teria começado quando a Ong recebeu um e-mail de uma pessoa que se identificou como um coronel do exército francês aposentado, chamado Gerard Zanin. A polícia contou que o francês teria oferecido US$ 1,2 mi como doação para a Ong. Para liberar o dinheiro para a Ong, os golpistas pediram R$ 56 mil, mas chegaram a um acordo, onde ficou fixado um valor de R$ 11 mil.

De acordo com a secretaria de Segurança Pública do Paraná, o golpe aconteceu na segunda-feira. A Ong desconfiou e foi até a polícia que, identificou o golpe. Os dois africanos foram presos porque voltaram para Curitiba para vender o líquido.

Assane tinha visto para ficar 90 dias no Brasil e Metogbe não portava passaporte e já foi preso pela Polícia Federal em Goiás por distribuição de dinheiro falso. Os consulados já foram avisados.

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