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Brasília – O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, afirmou que a situação nos aeroportos brasileiros estará normalizada no período dos feriados de Natal e fim de ano. Ele atribuiu os problemas mais recentes aos seguintes fatores: fechamento do aeroporto de Congonhas (SP) por duas vezes, em razão de chuvas, uma vez por mais de 50 minutos; o recolhimento de seis aviões da TAM para manutenção não programada; e queda no funcionamento do provedor da TAM no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Esses problemas, segundo Zuanazzi, provocaram uma desestruturação no final da noite de quarta-feira, que se estendeu para o dia de ontem.

O presidente da Anac disse esperar que o problema não se repita hoje. "Estamos dando vazão à demanda reprimida. O problema não tem nenhuma relação com os controladores de vôo. No sábado, estará tudo resolvido. O Natal e o ano-novo serão de normalidade Apertamos os parafusos em relação à sintonia das informações aos passageiros."

Desde quarta-feira passageiros enfrentam atrasos em efeito cascata nos principais aeroportos do país. Entre a 0 h e as 17h30 de ontem, cerca de 35% dos vôos estavam atrasados.

Zuanazzi foi enfático ao afirmar que a nova crise não tem relação com controle de tráfego aéreo do país. "As pessoas fazem essa ligação, mas isso não existe". Já o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, justificou a retirada de seis aeronaves dizendo que a empresa tem como prioridade garantir a segurança dos passageiros.

"A TAM tem 85 aviões na frota nacional e, normalmente, só 1% deles deixam de operar em nome da segurança. Ontem, esse índice foi maior", afirmou. Em entrevista, o comandante do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), major-brigadeiro-do-ar Paulo Hortênsio Albuquerque Silva, as empresas aéreas, especialmente a TAM, pela seqüência de atrasos e cancelamentos.

"Efeito dominó"

O comandante do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), o major-brigadeiro-do-ar Paulo Hortênsio Albuquerque Silva, disse que a malha aérea nacional sofreu um "efeito dominó" desde o fechamento do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, ocorrido durante cerca de 50 minutos na noite de quarta-feira, devido ao mau tempo.

Para o brigadeiro, as companhias aéreas agravam o problema ao segurar os aviões no solo até que todos os assentos estejam ocupados. "Os vôos estão atrasados porque as aeronaves estão esperando para saírem lotadas", afirmou.

O diretor do Decea culpou especialmente a TAM. "Vocês podem observar que o problema está acontecendo somente com uma empresa."

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