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O motorista curitibano segue sem conseguir trafegar pela Rua Dr. Faivre, entre as esquinas das Avenidas Sete de Setembro e Visconde de Guarapuava. Cerca de 600 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão acampados em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), desde segunda-feira.

Os manifestantes afirmaram que não têm data para sair e somente farão isso quando a pauta de reivindicações seja cumprida. Enquanto o impasse não é resolvido, dez agentes da Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) orientam os motoristas que passam pelos arredores da região.

Segundo a assessoria de imprensa da Diretran, a orientação para os motoristas é nem passar perto da Dr. Faivre, se o destino não for a região. Nos horários de pico o trânsito fica bastante lento nos arredores da Dr. Faivre, por isso a orientação é para os motoristas utilizarem caminhos alternativos.

Os integrantes do MST realizam uma reunião, às 10 horas desta quinta-feira, na sede do Tribunal de Contas da União (TCU). Os manifestantes vão discutir a assistência técnica nos assentamos, bloqueada pelo órgão desde maio.

Participam da reunião o secretário de Controle Externo, Rafael Blanco Muniz, e o Chefe da 1ª Divisão Técnica, Luiz Gustavo Gomes de Andreole, ambos do TCU. Vários manifestantes foram em caminhada até o TCU, na rua Dr. Fraive 105, para acompanhar a reunião.

Balanço de negociações

Após dois dias de negociações com a superintendência do Incra, os trabalhadores sem-terra garantiram uma audiência com o Presidente do Incra, Rolf Hackbart, em Curitiba, na sexta-feira, a partir das 14 horas.

O MST vai cobrar uma resposta em relação à pauta de reivindicações, como: o assentamento das 8 mil famílias acampadas, a atualização dos índices de produtividade e a assistência técnica para os assentamentos.

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