Curitiba - Os agentes da penitenciária federal de Catanduvas, no Oeste paranaense, anunciaram ontem que entrarão em greve a partir de sábado. O comunicado foi enviado às autoridades para cumprir o prazo de 72 horas antes do início da paralisação. Eles reivindicam, assim como os agentes das penitenciárias federais de Campo Grande (MS) e de Mossoró (RN), a revisão da medida provisória editada na última sexta-feira, que estabeleceu o plano de cargos e salários da categoria.
De acordo com o diretor de Estruturação da Carreira do Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais de Catanduvas, Marcelo Adriano Ferreira, o plano foi elaborado somente por pessoas ligadas ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), sem a participação dos agentes, e o texto é confuso. A categoria contesta ainda as formas como foram definidas a progressão de carreira e a remuneração.
Ferreira garante que os serviços essenciais, como os de saúde, alimentação e segurança, serão mantidos.
O diretor-geral do Depen, Airton Michels, diz que serão tomadas todas as medidas necessárias para que as penitenciárias continuem operando normalmente. Michels ressalta que a categoria dos agentes penitenciários federais foi criada em 2006, com salário de R$ 2,8 mil. Hoje, esse valor está em R$ 4,5 mil e, com o plano, subirá para R$ 5,1 mil. Ele afirma ainda que hoje à tarde representantes dos agentes devem se reunir no Ministério da Justiça para conversar.
-
Censura no Brasil pode resultar no impeachment de Alexandre de Moraes?
-
Apoio de Musk consolida estratégia da oposição para atrair atenção internacional contra abusos do STF
-
Por que casos de censura do Brasil entraram no radar da política dos EUA
-
Recurso contra Moro vira embate entre Bolsonaro e Valdemar; ouça o podcast
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião