Agentes penitenciários aprovaram o estado de greve ontem em assembleia em frente do Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba. Os manifestantes aguardam o resultado de uma reunião com o governo prevista para o dia 18 antes de começar de fato uma paralisação do atendimento no sistema carcerário do estado. Representantes da categoria, acampados desde o dia 3, decidiram deixar o local em resposta à iniciativa do governo de negociar.
As manifestações são organizadas pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen). O vice-presidente da entidade, Antony Johnson, relatou que a expectativa dos manifestantes é de que na nova reunião o governo não esteja mais na condição de regime prudencial. Segundo os agentes, essa é a desculpa adotada para não ceder nos reajustes reivindicados pela categoria. "Vamos dar esse prazo para o governo, mas se não avançarmos, será decretado greve."
A paralisação não começará imediatamente, mas a operação-padrão promovida pela categoria deve ser intensificada nos próximos dias, segundo Johnson. "Vamos primar pela segurança e outros setores vão ser prejudicados".
Os agentes pedem reajuste de 23,37% sobre o adicional de risco do agente penitenciário, aumento de investimentos no sistema penitenciário, a realização de um concurso público para a contratação de mais 1,5 mil agentes e autorização do porte de arma para os profissionais da categoria.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Deixe sua opinião