Cerca de 150 famílias tiveram de deixar ontem a Fazenda Chikináh, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba (RMC). A área estava ocupada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) desde o dia 20 de dezembro do ano passado, mas 35 famílias de posseiros já moravam no local antes.
Cerca de 280 policiais militares chegaram ao local por volta das 6 horas para cumprir o pedido de reintegração de posse expedido pela Justiça. A fazenda é alvo de disputas entre dois supostos donos desde 1985. Armando Nunes França alega que comprou as terras em 1969, mas em 1985, o suposto proprietário legal da área, Afonso Meirelles Lemos, apareceu para reclamar a posse. A disputa foi levada à Justiça. França ganhou 11 causas, a última delas no ano 2000, quando conseguiu registrar o imóvel. No entanto, Lemos recorreu da decisão e conseguiu a reintegração de posse.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), os invasores concordaram em deixar o local pacificamente. Aproximadamente 200 barracos estão sendo desmontados. A desocupação deve continuar hoje porque muitos posseiros estão retirando aos poucos os pertences das 31 casas de alvenaria construídas no local. "Ainda não sei o que vou fazer, por enquanto estou levando minhas coisas e os animais que criava para um barracão emprestado por um amigo", contou França, que há 37 anos vivia no local.
Segundo a Sesp, parte dos invasores voltou para as cidades de origem, alguns têm residência fixa em Curitiba, Campina Grande do Sul ou Quatro Barras.
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