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Peixes e corais no arquipélago de Abrolhos. | Sterling Zumbrunn / CI - DIVULGAÇÃO/Sterling Zumbrunn / CI - DIVULGAÇÃO
Peixes e corais no arquipélago de Abrolhos.| Foto: Sterling Zumbrunn / CI - DIVULGAÇÃO/Sterling Zumbrunn / CI - DIVULGAÇÃO

Técnicos do Ibama chegaram neste sábado (9) ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, em Caravelas (BA), para apoiar os trabalhos de análise das manchas detectadas no litoral Sul da Bahia, na semana passada, em sobrevoos na região. Na sexta-feira (8), foram concluídas as primeiras coletas de água em nove pontos. Agora, o material seguirá para universidades para verificar se contém rejeitos de lama proveniente da barragem da Samarco. Na semana passada, o Ibama levantou a possibilidade de a lama ter chegado ao Sul da Bahia.

A Samarco divulgou nota em que afirma que “vem realizando o acompanhamento do comportamento da pluma de turbidez na região marinha e esclarece que não há, neste momento, qualquer comprovação técnica de que o material observado em Abrolhos seja proveniente do acidente com a barragem de Fundão”. Ainda segundo a empresa, “dados sobre a direção de ventos e intensidade de marés registrados nos últimos dias apontam para uma probabilidade muito baixa de deslocamento da pluma de turbidez do litoral de Linhares até o arquipélago”.

Já o secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, não descartou a possibilidade de a lama da barragem ter chegado à costa da Bahia. Depois de sobrevoar mais de 100 km na região, ele identificou a presença de manchas próximo ao município de Caravelas. Mas não detectou resíduos especificamente na área do Arquipélago de Abrolhos.

Também em nota, a Samarco alega que “existem outros fatores de influência de movimentação de sedimentos na região costeira do Espírito Santo e sul da Bahia, bem como o registro de fenômenos climáticos que ocasionaram, nos últimos dias, a formação de ondas no litoral entre 1,5m e 2,5m, que provocaram suspensão natural de sedimentos outros que não têm relação com o acidente ocorrido na Barragem de Fundão”.

A enxurrada de lama, que provocou mortes e destruiu Bento Rodrigues — o rompimento da barragem de Fundão aconteceu no dia 5 de novembro do ano passado —, chegou ao Rio Doce, por onde seguiu até alcançar o mar, em Regência, no Espírito Santo.

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