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Cerca de 200 militares do Exército estão na cidade para ajudar no atendimento à população. | Julio Cavalheiro/Secom
Cerca de 200 militares do Exército estão na cidade para ajudar no atendimento à população.| Foto: Julio Cavalheiro/Secom

O primeiro dia útil após o tornado que atingiu Xanxerê, no Sudoeste de Santa Catarina, foi dedicado à limpeza das casas e ruas da cidade e à assistência humanitária.

Na quarta-feira (22), as aulas na rede municipal de ensino foram canceladas e a população se mobilizou para ajudar os moradores afetados pela tragédia.

Exército, Corpo de Bombeiros e o setor de assistência social da prefeitura se concentraram na distribuição de kits compostos de água, produtos de higiene pessoal e de limpeza, cesta básica, colchão, travesseiro, lençol e cobertor. O material é entregue de casa em casa por oito equipes, nos seis bairros devastados pelo tornado.

Equipes do município vão de casa em casa, onde preenchem formulários com as características do imóvel e os danos sofridos, além do número de feridos e o valor estimado do prejuízo. No fim do dia, segundo a Defesa Civil, o prejuízo já chegava a R$ 29 milhões. Mas, com a chegada dos papeis à central da Defesa Civil, instalada no centro de Xanxerê, a estimativa de prejuízo chegou a R$ 45 milhões.

No total, 2.754 pessoas e 869 residências foram atingidas de alguma forma – 115 imóveis foram destruídos totalmente e 221 parcialmente; 251 casas foram totalmente destelhadas e 228, parcialmente. Nove prédios públicos também foram danificados pela força do vento.

“São esses dados que vão embasar a busca por recursos. Vamos tentar terminar até amanhã”, disse o coordenador regional da Defesa Civil, cabo Rogério Gollin.

A contabilização é a esperança de famílias como a da professora Franciele Campanharo. Da casa dela, sobraram somente as paredes e móveis molhados. No corpo, são visíveis os hematomas causados pela queda de um guarda-roupa sobre ela e a filha de três anos. “Na minha casa sobraram as paredes. O telhado voou inteiro, os móveis caíram e depois molharam com a chuva. Então precisamos de tudo”, contou. A mãe e a tia de Franciele também tiveram as casas atingidas. Ela está abrigada com a filha, o marido e a mãe num galpão ao lado da casa de um tio.

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