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Manaus – Em busca de melhorar sua performance onde Lula ganhou por 78% dos votos válidos no primeiro turno, o candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) assinou ontem uma carta de 18 compromissos com o Amazonas, em um auditório com cerca de 300 trabalhadores e líderes empresariais do pólo industrial de Manaus. "Vim aqui para acabar com a ‘mentirobrás’, com os boatos antes da eleição de que seríamos contra a manutenção da Zona Franca de Manaus. Prefiro vir e falar olho no olho meus compromissos", afirmou.

"Eu quero ser um parceiro da Região Norte, onde tive a maior votação do Brasil, além de ter ganhado em 11 estados da federação. Aqui (na região) ganhei no Acre e em Rondônia e, proporcionalmente, nossa maior (votação) do Brasil foi em Roraima. Estou otimista que minha maior virada vai ser no Amazonas".

Alckmin voltou a afirmar em discurso e no documento que vai manter os incentivos à Zona Franca de Manaus. "Fui constituinte e, portanto, ajudei a criar a Zona Franca de Manaus, um modelo de sucesso porque ajuda a preservar a floresta amazônica", disse.

Outro compromisso foi o de "abrir mais oportunidades de emprego" à população do estado por meio da fabricação de componentes para a tevê digital.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), José Nasser, a impressão sobre os compromissos assinados do candidato para com o estado "foi das melhores". Os empresários também entregaram ao candidato um documento com reivindicações para manutenção dos incentivos à Zona Franca de Manaus, igual ao entregue ao presidente Lula na semana passada, durante sua visita à capital.

"Nós admiramos a seriedade de Alckmin, ele foi explícito, nos entregou um documento formal antes de entregarmos o nosso, assinado por ele em frente às câmeras. No caso do outro candidato (Lula), entregamos o mesmo documento, mas sequer sabemos se ele leu", afirmou.

Em entrevista após o discurso, o candidato disse estar "confiante" na vitória no domingo. "Não vou dar números (de uma pesquisa feita por encomenda do partido) porque não é registrada, mas temos um ‘tracking’ diário. A diferença não é grande, as grandes mudanças acontecem agora na reta final. Eu sinto uma maioria silenciosa, sinto que o povo brasileiro está percebendo que não pode continuar com um governo que sob o ponto de vista ético é um escândalo por semana".

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