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Com o risco de uma greve simultânea dos trabalhadores do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi sucinto ao abordar o assunto nesta segunda-feira, 27. A paralisação, que pode ser a pior dos últimos anos na Região Metropolitana de São Paulo, está prevista para começar à Oh de terça-feira, 28.

Questionado sobre o tema durante evento da abertura de novas duas faixas em um trecho da Rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo do Campo, no ABC, Alckmin foi breve na resposta. "Nós não vamos falar sobre hipóteses. Eu acho que não tem nenhuma razão de ter greve, na medida em que o governo tem sempre a disposição do diálogo. A greve só prejudica a população."

A declaração foi feita após pergunta sobre se o governo autorizará o uso de catracas livres, proposta feita pelo Sindicato dos Metroviários. A entidade, que cobra reposição salarial de 14,1%, informou que os funcionários do Metrô trabalharão normalmente na terça-feira se o Metrô os autorizar a não cobrar a passagem dos usuários.

CPTM

Em reunião na manhã desta segunda-feira, os diretores de um dos sindicatos que representam os ferroviários da CPTM, o Sindicato da Central, recusou proposta feita pela empresa para evitar a paralisação.

Essa entidade dialoga pelos trabalhadores das Linhas 11-Coral e 12-Safira da CPTM. Com a recusa, está mantida a assembleia para as 19h desta segunda-feira, que deve decidir pela greve. A reunião será nas proximidades da Estação Brás, na região central de São Paulo.

A assembleia dos metroviários está marcada para as 18h30, na sede do sindicato, no Tatuapé, na zona leste.

A perspectiva de paralisação do transporte sobre trilhos pode contribuir para uma significativa piora do trânsito na Região Metropolitana nesta terça-feira, para quando também está previsto tempo chuvoso.

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